sábado, 19 de março de 2011

Desaprenda alguma coisa todo dia!

quinta-feira, 17 de março de 2011

Eu não sou poeta!
Nasci poesia.
Poesia, Poesia, Poesia.
Se eu choro eu sou poeta, nós somos, chorando todos os dias,
morrendo de amores por aí, somos poetas, astronautas da saudade,
saudando aquilo que se foi, ou aquilo que será, manhã de sol e fruta fresca ou
manhã que chove sem parar.
Acordo o sol com o meu bom dia, bom dia de hoje se eu sou feliz,
mas não fecho a cara se estou triste, bom dia mesmo assim.
Porque dia bom sempre se espera.

domingo, 13 de março de 2011

E de repente a vida perde o sentido, as coisas se tornam menos sólidas
e como um líquido que escorre, a vida escorre pelas mãos.
E na labuta, na luta, na esperança, se estanca a água que escorre,
congela o momento dos sentidos, se eleva o pensamento ao alto
não percorre pelo caminho da falta, se salva aquilo que convém,
e aquilo sem sentido faz sentido também.
Da magia da falta de sentido se inventa um novo caminho, e cheio de felicidade.
E de novo eu sei daquilo que não quero.
Uma música feliz me toca o coração, se for do bem, vem!
Toda hora é bela, melhor aquela em que desabrocha uma flor.
Melhor aquela em que se descortina o amor.
Sonhar, e ter motivos.
Muito mais que objetivos.
Descobri a maneira de ser feliz, pra que ser triste se posso sorrir o tempo todo pra mim mesma.
Se chove, tem vida, se faz sol é luz. Mais vida.
Ser feliz é amar o tempo todo.
Tenho nas mãos um segredo, e nas mães um enredo.
Viver pra conhecer aquilo que virá, sem a certeza de tudo que será.
Amor!
Me disseram do errado.
Não fume, câncer.
Não beba, o fígado.
Com gordura, colesterol.
Com açúcar, diabetes.
Sem camisinha, dst.
Sem camisinha, bebês.
Pasta de dentes, cáries.
Meias, chulé.
Me disseram do que eu não devo, hoje eu sei, sei daquilo que não quero,
sei do que não gosto.
Não me avisaram do amor, disseram ame.
Não disseram do amor, a dor.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Somos tão pretenciosos, conseguimos ser otimistas e pessimistas, conseguimos ditar o estado do dia.
Queremos ter todas as coisas, mas todas as coisas nos tem. Assim, tendo. Eu não pretendo.

nada.
É só se deixar acontecer, vai vindo, fluindo.
A planta morre na seca, mas a chuva não esquece de chover, chove quando deve.
Complicado entender, dependem uma da outra, tudo é um ciclo, mas se chove ela é verde.
A planta nunca precisou do homem, nem para regá-la, o homem a quis tanto que acha que tem o direito de cuidá-la. Elas que cuidam. São cuidadosas.
As plantas vivem, humanos acham.
Eu vejo homens bêbados, praças vazias, mulheres sozinhas, tristes, bufantes, lindas e estonteantes, sozinhas mulheres frias, esperando a espera. Mulheres sozinhas, homens bêbados, ruas frias, corações vazios.
Ébrios homens vencendo o tédio, sóbrias mulheres vivendo o ócio.
Tanta flor, tanta cor, tanto amor.
Homens ébrios, mulheres sérias.
Mulheres são mulheres, encaixam-se com homens, homens são homens, encaixam-se com mulheres.
Mas não se aceitam. São feitos, mas se fazem, desfazem.