sexta-feira, 15 de outubro de 2010

eu não acredito mais em qualquer besteira, não é coisa pouca que vai me enganar.
tem que ser a grandeza do universo, o infinito sabor das coisas doces ou apenas as coisas simples... pra me convencerem de que há muito mais além do mais.
é fácil não dizer das coisas, só que mais fácil ainda é aceitá-las.
eu posso citar milhões de frases coerentes que mostram a beleza das coisas vivas, mas o amor por si só diz muito mais.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Por isso eu acho que a gente se engana, às vezes. Aparece uma pessoa qualquer e então tu vai e inventa uma coisa que na realidade não é. E tu vai vivendo aquilo, porque não agüenta o fato de estar sozinho.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Eu vejo as pessoas que passam por mim.
Elas nunca param.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

O amor que eu sei dar é esse, desse jeito simples mesmo.
Sem beleza exterior nenhuma, sem frescura. Eu aponto o sol pra te mostrar que ele é lindo e que o meu amor vai até lá e reflete. Clareia o meu mundo se você tá junto. É assim que que eu sei amar. Salgado coração, transborda.
E eu sei receber, sou capaz, do jeito que for. Se não fosse pra me ofertar não seria assim, não aconteceria. Mas esperar que o amor seja o amor é não reconhecer o que ele é. Ele está nas coisas simples. Enxergar é essencial, não ver é normal.
O amor está muito menos nas palavras e nos gestos. É querer bem, carinho, sorrir, não pensar no futuro. Dá pra viver amor presente construindo o que virá pela frente.
Se sente o que está na gente.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Eu procurei me esconder, mas o mundo lá fora me chamou.
Aquela velha paz que me acalma volta a me dar asas, eu quero voar, mas o que me dá receio é o medo de cair.
Sentir.
Paz.
Olhar.
Tocar.
Ver.

domingo, 8 de agosto de 2010

Tem muito dentro de você, e o muito vira pouco quando não é bem recebido.
Tudo é tão cheio e a razão não sabe explicar.
De repente murcha, quase chega a secar.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Recebi uma carta sem remetente.
Não havia nome nem endereço.
Era a carta que dizia o branco, as folhas eram aquilo mesmo que se via, o selo da cor do envelope e sem desenho era aquilo mesmo que se via, o envelope simples, sem data, sem orelha, sem cor, era branco, aquilo mesmo que se via.
E o que estava escrito não era aquilo que se via. Observava. Absorvia.
Oficina de teatro para novos espaços.
Objetivos:
Criar novas experiências adaptar e inovar os espaços e o palco para que o teatro ganhe uma nova linguagem e não carregue só aquela que lhe foi atribuída.
Levar o ator a um novo caminho também, livrando-o do cumprimento de um papel que lhe é imposto no teatro. Manifestar o “ser” humano.
Possibilitar a interação do teatro com a sociedade, com sua opinião e seus afetos livres de restritivas ideologias.
Exercitar plenamente todas as potencialidades, razão que justifica toda a arte.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Eu quero você suave, não quero te possuir, eu quero me entregar eu quero te sentir. Quero te fazer voar com as asas que eu te oferecer, liberdade é se entregar e não se prender. Quero te abraçar quando sentir vontade de deixar o mundo, fazer sumir o vão do abraço. Abrir o coração, jogar a chave fora e transbordar de amor sublime.

tem um sol no seu sorriso

Tem um sol no seu sorriso, tem estrela no seu pé, seu cabelo é supernova e a lua te coroa toda noite! Quero viver no teu céu, me leva na viagem que você sente, seus dedos são as novas constelações mágicas que eu vejo quando estou sonhando.
Aqui eu acordo dum sonho.
Aqui todo dia é santo, e todo ele eu fico a pensar numa pessoa, e me dói o coração, e me doem os olhos, imaginando seu sorriso. Eu prometo resistir, prometo não desabar, quando o ver. Me diz que se decidir caminhar junto, dê a mim as suas as mãos e siga os meus pés, o caminho não é certo, mas é sincero é caminho que se descobre junto. Eu posso te dar o meu amor, eu e tudo de bom que eu consigo pensar... Mas só me prometa que um abraço vai me dar, pra só soltar quando eu lhe transportar meu coração. Do relento imaginário eu te enxergo longe como uma fogueira ardente que me esquenta os dedinhos dos pés, mas me resfria o coração, chegue perto, me abraça, me arrebenta de amor, me dá calor. Caso contrário, eu desisto de toda essa prostituição.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

eu odeio dormir na sua cama

É igual, é ansiosamente igual, eu te olho e te desejo morrendo por dentro querendo que deseje-me com a mesma intensidade. Mas é assim, ou não é igual. Acontece que eu deito e te vejo, os seus olhos e as suas mãos que correm pra me guiar mas me fazem perder-me em qualquer movimento seu. Aí é igual, mas com as peculiaridade de cada noite, de cada vontade e cada intensidade. E eu acordo e levantamos, aí eu não te abraço mais...
É por isso que eu odeio me deitar na sua cama, e dormir no seu colchão, porque toda manhã eu tenho que me levantar e tirar de mim os seus braços, seus abraços e minhas manias.

Deixa eu cheirar o seu cabelo e acompanhar suas curvas e linhas, me deixa acariciar a sua testa. Mas deixa só pra mim.

domingo, 13 de junho de 2010

amigo do tempo?
eu roubei esse titulo, acrescentei a interrogação, mas ainda continua quase na mesma.
a diferença é o sentido, que muda quase tudo, sendo assim...
eu já nem sei.

E de repente, pode ser que em menos de um segundo as coisas mudem para sempre, num telhado ou apenas num enroscar de algumas coisas invisíveis. Acontece assim, e não é pra acontecer, e é por isso que acontece. A vontade teimosa das coisas acontecerem. O tempo é teimoso e acontece sozinho, a gente nem vê. Para pra olhar quando a saudade esfola o coração e quando já não se tem o que fazer.
É difícil desembolar as coisas quando está tudo enroscado numa coisa só. O tempo é o dono de algumas coisas que nós não teremos, nunca. Mas desde sempre desejamos.