sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Eu vejo as pessoas que passam por mim.
Elas nunca param.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

O amor que eu sei dar é esse, desse jeito simples mesmo.
Sem beleza exterior nenhuma, sem frescura. Eu aponto o sol pra te mostrar que ele é lindo e que o meu amor vai até lá e reflete. Clareia o meu mundo se você tá junto. É assim que que eu sei amar. Salgado coração, transborda.
E eu sei receber, sou capaz, do jeito que for. Se não fosse pra me ofertar não seria assim, não aconteceria. Mas esperar que o amor seja o amor é não reconhecer o que ele é. Ele está nas coisas simples. Enxergar é essencial, não ver é normal.
O amor está muito menos nas palavras e nos gestos. É querer bem, carinho, sorrir, não pensar no futuro. Dá pra viver amor presente construindo o que virá pela frente.
Se sente o que está na gente.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Eu procurei me esconder, mas o mundo lá fora me chamou.
Aquela velha paz que me acalma volta a me dar asas, eu quero voar, mas o que me dá receio é o medo de cair.
Sentir.
Paz.
Olhar.
Tocar.
Ver.

domingo, 8 de agosto de 2010

Tem muito dentro de você, e o muito vira pouco quando não é bem recebido.
Tudo é tão cheio e a razão não sabe explicar.
De repente murcha, quase chega a secar.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Recebi uma carta sem remetente.
Não havia nome nem endereço.
Era a carta que dizia o branco, as folhas eram aquilo mesmo que se via, o selo da cor do envelope e sem desenho era aquilo mesmo que se via, o envelope simples, sem data, sem orelha, sem cor, era branco, aquilo mesmo que se via.
E o que estava escrito não era aquilo que se via. Observava. Absorvia.
Oficina de teatro para novos espaços.
Objetivos:
Criar novas experiências adaptar e inovar os espaços e o palco para que o teatro ganhe uma nova linguagem e não carregue só aquela que lhe foi atribuída.
Levar o ator a um novo caminho também, livrando-o do cumprimento de um papel que lhe é imposto no teatro. Manifestar o “ser” humano.
Possibilitar a interação do teatro com a sociedade, com sua opinião e seus afetos livres de restritivas ideologias.
Exercitar plenamente todas as potencialidades, razão que justifica toda a arte.